1. Augusto, quando nós nos conhecemos, você estava fazendo a oficina de atores dirigida pelo Roberto Bomtempo. Como foi essa experiência para você e qual a importância para o ator de participar de oficinas?
Foi muito interessante… Principalmente por me dar a oportunidade de conhecer o Bomtempo. Ele conseguiu fazer na Record uma oficina muito próxima da realidade da gravação. O ator conseguia sair dela pronto para o trabalho. Também fiz a Oficina da Globo em 2005.
2. Qual é o seu objetivo em estudar e aperfeiçoar-se na técnica de canto?
Cantar. Vi na nossa oficina que o canto pode ser intuitivo para muita gente. Mas existe esperança para os miseráveis como eu… Trabalhando e estudando muito a voz acaba indo para o lugar e a música chega. Meu interesse é comunicar-me com todas as ferramentas disponíveis no meu corpo.
3. Como está sendo fazer a novela “Cúmplices de um Resgate” no SBT? Qual o principal desafio em interpretar o Pastor Augusto?
Todo personagem tem sua dificuldade. O pastor é muito diferente de mim. Além do estudo da religião, tive que assistir a muitos pastores pregando. Eu sei da responsabilidade de interpretar um líder religioso. Procuro fazer o meu melhor com muita seriedade.
4. Como foi a mudança do Rio de Janeiro para São Paulo? Foi fácil ou difícil a adaptação?
São cidades complementares. O Rio se tornou minha cidade natal. Foi a cidade que mais me ensinou a ser o que sou. Uma cidade maravilhosa. São Paulo é incrível. Uma megalópole cosmopolita. Estou gostando cada dia mais. A adaptação foi mais fácil porque minha esposa veio comigo. Então me senti em casa o tempo todo.